Continua...
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Rotina!
O relógio desperta às 6:05, eu coloco no modo soneca e fico deitada de barriga para baixo até 6:10, para acordar, daí, quando o relógio desperta de novo, eu coloco no modo soneca uma segunda vez e fico de barriga para cima, pensando que tenho que ir pra escola de novo. Acendo a luz do abajur, que fica na cômoda da cama, fico sentada na cama pensando na vida, levanto e vou até o interruptor que, por algum acaso do destino fica do outro lado do quarto, e acendo a luz do quarto, vou até o espelho para ver como está o estado do meu cabelo para saber se vou ligar a chapinha ou se vou deixar como está... quando decido entre uma dessas duas opções, coloco a calça da escola, uma blusa qualquer, uma meia, a pantufa e me dirijo até o banheiro para fazer minha higiene diária. Chegando lá, acendo a luz e olho para o espelho reclamando logo em seguida que minhas espinhas estão horríveis, mas mesmo assim e sem exitar eu vou lá e as aperto para deixá-las piores do que já estão. Sento no troninho e faço, normalmente, o número 1. Levanto, lavo as mãos. Amarro meu cabelo com um pente amarelo claro que fica no banheiro por outro acaso do destino e lavo o rosto. Abro o armário e pego minha escova e pasta de dente, sendo que ainda não desamarrei o cabelo me olho no espelho e vejo que, se meu cabelo estava bom, acabei de estragar e vou ter que ligar a chapinha logo em seguida, escovo os dentes, demoradamente para ver se enquanto isso acontece alguma emoção, pois, não sei se você notou, até ali não aconteceu nenhuma. Quando noto que nada de mais irá acontecer termino de escovar os dentes, cuspo toda a espuma que a pasta de dente faz na pia, lavo o rosto de novo, as mãos de novo e me dirijo até meu quarto para passar uma maquiagem e tentar esconder que estou com sono. Porém, quando estou passando pela cozinha para chegar até minha amada cúpula, meu pai me olha e diz para me comportar na escola, pois, sendo o último ano não quer que eu arrume confusão. Entro em meu quarto e ligo a chapinha. Abro o armário onde estão minhas maquiagens e passo uma simples base, seguida de um pouco de corretivo e claro, um gloss para não rachar os lábios. Passo a chapinha uma ou duas vezes na mesma mecha e acho (sim, só acho) que está bom, então decido ir assim mesmo. Chegando na cozinha de novo, olho para o relógio e vejo que ainda são 6:30, sendo que preciso pegar o transporte às 6:45. É, acho que demorar escovando os dentes não adiantou muito. Fico andando de um lado para o outro da cozinha e escuto minha mãe gritando do quarto dela para eu não ficar fazendo barulho, pois tem gente que mora embaixo e eles ainda estão dormindo. Não digo uma palavra sequer. Quando vejo que são 6:31 decido ir para a parada esperar o transporte, pois pelo menos lá eu posso até dançar se quiser (não que eu vá querer...). Quando chego lá, normalmente acontece uma coisa diferente. Ou a Dani está lá, ou ela se atrasou. Ah, hoje ela já estava lá! E, para não variar, com um potinho (o lanche do Maiky). Fico ali. Olhando. Nem pensar muito eu penso. Meu cérebro ainda está lá dormindo naquela cama quentinha. Acho que hoje ele não vai ir comigo para a escola... me ferrei! Dali alguns minutos chega a Daiane rebocada de base e andando torto. E logo depois chega a Daninha, falando do Cleiton, só para variar um pouquinho. O Sérgio (o motorista da outra besta) resolve chegar mais cedo, sendo assim a Dani pede para eu entregar o lanche do Maiky. Fica ali na parada eu... e eu! Olho para meus tênis e penso que tenho que lavá-los hoje a tarde. O Berga (motorista da minha besta) chega. Crianças e mais crianças descem para ir para a outra escola que fica do lado da minha casa, por algum acaso do destino, não é aquela que eu estudo. Eu olho para a menininha gorda que desce de lá e penso: 'tadinha...'. Entro no transporte, dou bom dia para a Daniela, me irrito com o Gustavo porque ele está pedindo para por na Rádio Viva, e com a Vanda também pois ela está com um sorriso de MIL km. Sento no último acento, o mais longe e privado de todo o mundo, coloco minha mochila ao lado. Escuto o Rebolation-tion. Fico ainda mais irritada e não me pergunte porque, leia a frase anterior e vai entender. Vou até metado do caminho sem nem pensar direito. Acho engraçado a Daniela dormindo com o cabelo esvoaçando ao vento, fora da janela. Penso: 'ah, o cabelo dela já é ruim, só vai piorar... que mal tem isso?'. Quando chego no SENAI lembro que tenho que entregar o lanche do Maiky e entrego antes mesmo de ele sair. Ele desce. Paramos no viaduto. Continuo indo até a próxima parada sem pensar em nada. Chegando na casa da menina que mora a uma quadra do colégio e teima em ir pra escola de transporte eu penso: 'porque essa anta vai de transporte?'. Chegando na escola (que fica a uma quadra da menina) tenho que descer do transporte para começar mais um dia chato de aula (...)
Assinar:
Comentários (Atom)