segunda-feira, 20 de julho de 2009

Óh, a humildade!

Quinta-feira, o dia mais esperado para mim. Mas essa quinta-feira tinha algo que as outras quintas-feiras não tinham. O que seria? Assistir ela dança, danço na aula de artes? Fazer nada na aula de inglês? Ver o sorriso mais lindo ir me comprimentar com o rosto mais angelical que existe? NÃO! Essa quinta-feira tinha, nada mais, nada menos, do que Harry Potter e o Enigma do Príncipe, no cinema, com aqueles amigos com quem tu pode confiar qualquer coisa. Porém, ouve um probleminha; foi um probleminha que não nos encomodou em nada, mas ainda assim foi um probleminha. O filme só começava as 19:05 e nós só tínhamos como ir para o shopping às 12:15. Mas e quem disse que essa tarde não nos rendeu bons frutos? Cara, eu aprendi a tocar bateria =O (do rockband, aquele que tem a guitarrinha do guitar hero...), eu vi os livros mais perfeitos que eu podia imaginar que existem (eu sempre fico perdida dentro de livrarias...), eu ri, ri de chorar (como diria a minha Ana *-*) com os melhores amigos que alguém pode ter. Daniela e Matheus, vocês são eternos, acreditem!Bom, foi durante essa tarde, entre uma conversa e outra, com as pernas em cima das pernas do Matheus, na frente do cinema, esperando para entrar (detalhe: eram 17:30 e o filme começava às 19:05), que surgiu a tal pergunta.Entre o amor e o dinheiro, o que você escolheria?Eu, óbviamente, respondi do jeito mais sincero que pude com direito a discurso e tudo; tanto que a Daniela aplaudiu e concordou em pé.Quer saber minha opinião? Eu, certamente, escolheria o dinheiro, porque, na boa, dá pra ser muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz com dinheiro. Essa gente que fala que dinheiro não traz felicidade ou não tem nada na cabeça ou tá só no marketing básico aí, só na butuquinha, pra pensarem que a pessoa é inteiramente humilde. Puta merda brother (falar brother é coisa do Pedro :x), essa gente que fica cagando humildade por aí 'ah, pra chegar aqui eu não pisei em cima de ninguém, eu me adaptei ao jeito deles, eu sou super humilde, foi minha humildade que me fez chegar até aqui'. POW mano, não é bem assim que a fila anda, né! Na boa, se tu quer muito alguma coisa, quer conquistar essa coisa de qualquer jeito, tu vai passar por cima de algumas pessoas SIM e se tu tiver pena e voltar pra ajudar, tu é fraco, e se tu for fraco, tu não merece conseguir chegar onde tu quer!Mas essa é a minha opinião, e pelo visto a da Daniela também, mas, não se sabe se é pra ser o diferente ou pra dizer que é 'o apaixonadinho', a bicha do Matheus disse que escolhe o amor. Pow cara, de que adianta tu ter o amor se tu vai morar embaixo da ponte? Ou pior, embaixo do embaixo da ponte (?). Eu, particularmente, acho o fim! É que aquela bicha disse que já se apaixonou e que nunca vai esquecer. PUTAMERDA, o guri tem 16 anos e já vai se matar porque uma guria chifrou ele? Mas vai lá e dá o troco, sua bicha!Gente, se tu tiver o dinheiro tu pode ter quantos amores tu quiser por noite. Não é 10 mil vezes melhor do que ter que acordar todos os dias, ver a cara da mesma pessoa e ainda ter que vender o almoço pra comprar a janta? Tu pode muito bem, acordar com 3 homens (mulheres, se preferir) e comer um farto café da manhã. Aaaah o dinheiro *-*E tem também o caso de que um dia o dinheiro não vai mais te trazer felicidade, sabe o que tu faz quando isso acontecer? Dá ele pra mim, que tal? Eu juro que vou ser feliz (E MUITO) com ele! ;D


PS: Sim, eu vou continuar a história que eu comecei no último post, só que eu preciso de idéias, ok... Se alguém tiver alguma, me dê, serão MUUUITO bem vindas. Obrigada por continuarem a ler este blog perdido *-*
BJKS! ;*

domingo, 12 de julho de 2009

Sua solidão machucava a si e a todos que estavam ao seu redor. Mas espere, quem estava ao seu redor para ser machucado?

Ela não era feliz. As únicas coisas que possuía e que tinha certeza que teria para sempre, eram seu nome e seu C`F. Na verdade o CPF ela não possuía mais; acabara de perdê-lo no metrô (já deveria estar muito longe agora...). Ok, ela só tinha um nome!Era azarada. Tinha muitas marcas pelo corpo. Não de violência, feita por desconhecidos. Não de um pai bêbado que chegava em casa e batia na própria filha por não conseguir emprego (óh, como ela queria um pai, mesmo que a maltratasse; ela queria poder ter um pai para dizer que tinha um pai). Não de uma surra bem dada por uma mãe decepcionada que a pegou saindo de casa, pela janela, para um festa depois da meia-noite (óh, como ela queria uma mãe; e se a tivesse nunca a decepcionaria assim, ela era esperta e daria um jeito de sair sem fazer barulho). Eram apenas hematomas de quando ela caía no meio de uma corrida para pegar o metrô, chegar em casa e ficar aliviada, pois lá, era o único lugar onde se sentia protegida, onde nada nem ninguém poderia atingi-lá. A não ser os cobradores de impostos, é claro, eles sempre corriam atrás dela. Com tanto azar que tinha até contas que nunca foram suas já teve de pagar. Não gostava de confusão, então as pagava para não ter ninguém conversando com ela mais de 10 minutos.Ela realmente não tinha pai nem mãe, para lhe pegar no pé. Não tinha irmão nem irmã para brigar e levar a culpa no final. Não tinha tios mais próximos para visitar e comer o bolo de chocolate preferido que a tia fazia só para agradá-la. Não tinha nem amigos próximos para rir nas horas engraçadas, para ter um ombro onde chorar nos momentos de tristeza, nada. Ela não tinha nada nem ninguém. Nem um peixinho dourado para ter com quem se preocupar.Morava sozinha em um apartamento completo. Tinha cozinha, um banheiro, dois quartos e uma sala. Na cozinha havia uma geladeira grande, onde cabia a comida suficiente para ela e mais ninguém; um fogão a gás onde tentava cozinhar, nunca conseguindo; uma mesa com quatro cadeiras que não lhe serviam para nada, ela era sozinha e ponto (.) e um microondas novo em folha, nunca usado.O banheiro possuía tudo que um banheiro de uma pessoa com muito dinheiro possuía, sem excessão, é claro, da banheira de hidromassagem.Na sala uma televisão enorme, em cima de uma estante branca com deralhes em preto, com dois sofás postos de canto, na frente de uma parede vermelho vinho.O quarto daria inveja a garota mais patricinha que participara do Sweet Sixteen da MTV. Um carpete rosa bebê ocupava todo o chão do quarto, paredes azul céu, com uma cortina verde limão. uma cama 3/4 com colchas roxas combinando com os travesseiros violetas, um computador ao canto, preto, que quase nunca havia sido usado, uma porta ao lado da cama, mais conhecido como closet, onde guardava as mais lindas roupas e de última linha. Um quarto invejável para qualquer um!'Dois quarto para quê?', se perguntou quando entrou no apartamento pela primeira vez, 'Sou só uma e nunca trarei ninguém para dormir aqui!'. Mas foi aí que ela entrou no quarto e se deparou com o paraíso. Lá dentro haviam instrumentos novo em folha, nunca usados, '0 km'. Uma guitarra, um violão, um teclado, uma bateria, um piano de canto; era praticamente um estúdio.Ela realmente não tinha do que reclamar!Mas antes de falarmos do presente, para depois falarmos do futuro, vamos ter que dar uma olhada no passado dela...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Martha Medeiros dando opinião no meu blog ;D

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha. Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender!
Minha foto
SOU DO SUL, TCHÊ!, Brazil