quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Coisas que eu não sei...

Querer saber de tudo é pedir demais. Já falava Bob Marley: 'Quando você descobre todas as respostas, vem a vida de muda todas as perguntas!'.
Eu, particularmente, não sei de nada! Com pouco de anos de experiência que tenho (não sendo todos bem aproveitados), posso dizer que...
Sei como é não amar, perfeitamente. Mas não sei exatamente como é amar! Sei que nenhum sábio/filósofo nunca pôde explicar tal coisa, afinal 'amor não precisa de filosofia', né Frejat?
E falando em Frejat, já exisitu algum músico que nunca musicou sobre amor? Algum poeta que não poetou sobre amor? Algum escritos que não escreveu sobre amor? Alguma novela que não novelou sobre amor? E algum filósofo que não filosofou sobre amor? Até Mae West, que disse nunca ter amado e não acreditado no amor, disse que não há nenhum prazer em economizar amor.
Não sei porque tanto escrevo sobre amor. Acho que tento entendê-lo sem nunca ter sentido. Tanto que uso o verbo 'achar', pois não tenho nem certeza se é isso que tento fazer!
Só tenho certeza de tudo o que eu sinto quando tu tá por perto, mas nem sei porque...

Me explica... por quê?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

I'm your pride and joy! II

Lendo tudo aquilo me senti meio em dívida. Porém, depois de prometer, eu diria que ficarmos 'quites' é difícil. Afinal, que graça teria o 'para sempre' se não houvessem dívidas a serem pagas e cobradas? E, me sentindo nessa dívida, tento escrever algo para lhe fazer se sentir em dívida e me mandar flores (risos e mais risos).Não, eu não só penso em ti, eu também falo de ti. Tanto que a Carla já sabe todos os teus horários e 'não horários'. Desde a hora que tu acorda, até aquela que tu cai no sono. Sabe os livros que tu lê. Sabe os lugares que tu vai e deixa de ir. Sabe como tu canta. Sabe o que tu gosta. Sabe como são minhas horas contigo. Tudo o que ela já cansou de ouvir e que eu não canso de falar.Se ciúmes tu sentiu naquela época, ciúmes eu sinto hoje, quando tu sai com aquela bicha. Medo! Eu sei que, mesmo tu querendo, não vai pegar ninguém. Mas o ciúmes bate a porta...Mas quando que eu imaginaria que o professor de inglês substituto iria se tornar tudo o que é hoje?E eu me lembro de todos os momentos que te vi. O primeiro, o segundo e terceiro shows dos Fora da Lei. O quarto me arrependo muito de não ter ido. Afinal, haviam poucas pessoas lá, sei que a minha presença ia ser só mais uma... mas eu estaria lá, apoiando! Coisa que não fiz.Teve um dia que eu me lembro perfeitamente. Estava eu, bela e faceira, no centro com mais duas criaturas, entrando em uma escola de inglês, quando tu passou bem do meu lado, com aqueles óculos escuros e os cachinhos que... como posso dizer? Pareciam uma pantufa!Dia 21 de março. Cheguei no clube 1º de Maio e ouvi uma música. Eu pensei 'eles estão ensaiando...', fiquei vermelha! Não te conhecia como queria, mas ouvia falar de ti. E então eu vi. A emoção nos teus olhos e a música saindo perfeita das tuas cordas vocais. A música acabou e para não ficar aquele vácuo eu gritei 'WOW!'. Péssima idéia! E aí tu pediu meu nome. Pow cara, não pensa que eu fiquei feliz não. Tua obrigação era saber meu nome e nem isso tu sabia? Que fora hein cara?Então naquele dia, como qualquer outro, acordei e fui para a escola. Estava sentada, ouvindo música, com meu mau humor matinal. De repente vi aquele ser adentrando a escola, como se fosse totalmente normal (não que não seja...). E, na quinta feira, tentando ser engraçada eu falei 'isso aí que vai dá aula pra gente?'. Sou ótima piadista!Então me perguntou se eu queria fazer um ensaio com eles! Pow, eu tava desde o ano passado querendo. É, tipo, ÓBVIO, que eu quero né! Não só quero como preciso!E agora eu me pergunto: como seriam meus sábados sem te ver? Será que, depois de te conhecer como eu queria, eu conseguiria viver sem ti? Também admito que não sei mais viver sem ti! Agora tu faz parte de mim.Eu também, quando tô olhando as estrelas, penso em ti, em quanto eu queria estar contigo naquele momento e me pergunto se tu tá olhando pra elas também e pensando em mim! Dizem que quando tu tá olhando pro céu e pensando numa pessoa, provavelmente ela esteja pensando em ti também!E eu prometi e continuo cumprindo minha palavra de nunca te deixar! E se eu quiser, não me deixa ir embora certo?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

I'm your pride and joy!

Eu bato por bater. Tu apanha por apanhar!
O que mais falar? É difícil não se apegar, diria eu. Já que, em especial, és especial.
Eu marco por marcar. Mãos nos teus braços ficam lá para tu lembrar o quanto especial eu sou para ti. Uma coisa que eu gosto além de bater? O tonhonhóin que teus cachos fazem ao tocar.
Mais e mais? Sério, gosto de te ouvir cantar e se emocionar fazendo tal coisa. Não consigo não te olhar quando canta 'hey, look at me now!', que ironia não?
Como já disse em posts anteriores: 'combinar' não é bem o termo certo e sim 'diferenciar'.
Apesar de eu nunca admitir cara a cara (sinto vergonha sabe...), eu gosto desse teu jeito. Jeito único! Simplesmente ÓTIMO! E falando em 'ótimo', como não lembrar das expressões? 'Péssima amiga!', 'péssima piadista', 'óóótima'.
Te conhecer? Pow, eu te conhecia bem antes de tu me conhecer e já te admirava! Sim, eu te admiro! Em todos os sentidos. Inteligência, humor, jeito de se vestir, jeito de tocar, cantar... beleza! Como não admirar aquele Teodor?
E não vai se acostumando com elogios desse tipo. É só aqui e só agora! E só porque eu quero um texto pra mim também. Afinal, direitos iguais.
E vem dizer que tu não me ama? Eu sei que tu pensa em mim até quando não poderia.
O que mais me impressiona em ti é o teu cavalheirismo. Abrir portas dos lugares e me deixar passar antes, fazer questão de pagar tudo, andar do lado da rua. Não diria que é perfeição, pois ela não existe. Mas, digamos, que tu até chega perto.
E eu me pergunto todo o dia porque, quando estou ao teu lado, parece que não existe resto?
Sei lá, eu fico pensando no que falar, no que escrever, no que pensar sobre ti, mas eu sinceramente não sei mais! Não por falta de criatividade (tu sabe que isso eu tenho de sobra né?), mas é porque, na verdade, falar de ti é difícil!
Tu é uma pessoa incrível e não tem como não gostar de ti e não querer conviver contigo.
Admitir não é fácil, eu já disse e tu repetiu. E admitir tudo o que acabei de admitir então, é mais difícil. E dói, acredite! Dói!
Mas uma coisa que eu vi nos teus olhos, e que doeu em mim, foi tu falar sobre ter uma profissão caso teus companheiros te deixem algum dia! Por isso, que a partir deste texto eu juro, eu prometo não te deixar! E, como tu escreveu (mas não admite que é para mim) 'alguém que vai estar comigo amanhã'. Eu prometo estar contigo não só amanhã, mas sempre! Porque eu sou teu orgulho e alegria!

'How wonderful life is now you're in the world' ♫

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Errando e... simplesmente errando!

Erro! Uma coisa que ajuda e atrapalha nossas vidas. Ajuda nos mostrando que não é certo e nos fazendo aprender. Atrapalha simplesmente por existir. E quantos erros cometemos todos os dias de nossas vidas? Erramos a todo o momento. Erramos percebendo e sem perceber. Eu mesma acabei de perceber que estou errando de estar aqui escrevendo um texto e escutando Green Day ao invés de estar tirando as músicas que eu preciso para amanhã! Mas acontece, acontece...
Quer saber meus erros? Não que eu me lembre de todos. Até os quatro anos não me lembro de muitos erros, até porque não me lembro de muita coisa até aquela época. Simplesmente uma criança feliz que queria ser mais feliz ainda! Mas...
- Errei quando tinha 5 anos e descobri o poder dos palavrões, tento falado meu primeiro para minha mãe, que me olhou com aquela cara de decepcionada que eu nunca esqueci!
- Errei, também com 5 anos, no dia do meu aniversário, não querendo colocar a roupa que minha mãe havia escolhido para mim, me escondendo debaixo da mesa e chorando a festa inteira, perdendo diversão e docinhos.
- Errei com 6 anos quando andava de balanço na praça e queria sempre ir mais alto e mais alto. Agora tu me pergunta 'o que tem de errado nisso?', sabe o que é? É que um dia eu fui tão alto, mas TÃO alto que acabei caindo e batendo a cabeça. Sim, eu errei em querer ir ao infinito e além aquele dia.
- Errei em não ter começado logo com 7 anos um curso de violão.
- Apesar de hoje eu rir daquilo, acho que errei em fazer 'rodinha', quando tinha 10 anos. Precoce demais, eu diria...
- Errei em não escutar minha mãe quando tinha 11 anos e saí de casa sem um casaco e com o cabelo molhado, pegando a pior gripe do mundo e ficando em casa de uma excursão com a escola.
- Errei com 12 anos, quando fui à minha primeira festa e, conseqüentemente, meu primeiro porre!
- Mas também errei semana passada, quando fui à minha 54643154351684 festa e meu 54643154351684 porre...
- Errei quando risquei a bíblia, na quinta série, colocando que eu havia morrido em 1580...
- Errei quando briguei com os melhores amigos do mundo, que nunca mais foram os mesmos desde então.
- Errei em não ter ido, na oitava séria, para o Beto Carreiro.
- Errei em parar de fazer coral.
- Errei em me expor na última postagem no blog.
- Mas também errei em não ter dito isso antes.
- Errei em entrar naquela banda que diz ser além do beijo. Mas acertei em, logo em seguida, entrar naqueles que se denominam não estarem dentro da lei.
- Errei por tentar não errar.
- Errei por tentar errar, simplesmente por vingança.
- Errei!

No fim, a gente acha que erra em ter nascido. Mas a vida nunca é fácil e os erros são fundamentais, óbviamente. Mas se eu pudesse voltar no tempo, faria diferente. Pois aprendi a não errar.
Erros tu deve ter também, me conta? ;D

Se tudo é tão difícil, me diga o que é mesmo fácil...

Admitir, como já li em blogs alheios, não é a coisa mais simples do mundo. Ainda mais quando é uma coisa que tu sabe há tempo e quer esconder. Mas o pior é ter de admitir e ainda ter de explicar! 'Nada é fácil nessa vida', uma certa pessoa me disse uma vez, e a gente aprende isso da maneira mais difícil que existe. Mesmo se uma pessoa que gosta de ti e se preocupa contigo e te diz isso, a gente tem que ter o tesão de ir lá, errar e depois aprender que essa coisa que denominamos de VIDA é difícil! Tá certo que nada é fácil, mas porque tudo tem que ser tão difícil? Só a palavra 'difícil' me dá náuseas! E eu quero admitir, mas não consigo... só sei que sempre sinto uma vontade imensa de estar lá, ao seu lado. Me desculpa se eu não consigo fazer trocadilhos com o teu nome do mesmo jeito que tu faz com meu e também me desculpa se não entendo indiretas diretas! Se aquilo foi pra mim? Eu realmente não sei. Só sei que penso em ti cada segundo do meu minuto, cada minuto da minha hora, cada hora do meu dia! Um simples afeto? Quem sabe? Se eu não me conheço, quem vai me conhecer melhor?
'Combinar' não é o termo mais certo para nós, mas sim 'diferenciar'.
Eu até iria colocar uma letra de música nesse momento crucial deste texto, mas seria tolice, já que a nossa vida É a música! Então faço uma pergunta...
Se é verdade que eu sinto tudo isso, me dê um motivo para você não sentir o mesmo?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar?
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer
Sobre a verdade e a ilusão
Quem afinal é você?
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer?
Um coração nesse furacão, ilhando onde estiver.
O meu querer é complicado demais
Quero o que não se pode explicar aos normais
Sobre o porque de tantos porquês
E responder
Entre a razão e a emoção eu escolhi você!
(O que não se pode explicar aos normais! - Catedral ♪)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dias perfeitos?

'É o crepúsculo de novo. Outro final. Não importa o quanto os dias sejam perfeitos, eles têm sempre que acabar!'. Frase tirada do livro Crepúsculo de Stephanie Meyer. E por mais que doa concordar, essa é a verdade. Não importa o quanto perfeito seja o teu dia, o crepúsculo chega para acabar com ele! Não que o crepúsculo seja mau... não. Ele só está fazendo seu trabalho. Mas como sempre temos que pensar pelo lado positivo das coisas, novos dias virão, novos dias que podem ser até mais perfeitos do que o anterior. E podemos ter as lembranças daqueles dias perfeitos sempre que pudermos (a não ser que tu tenha amnésia...); já dizia o poeta 'tudo que é bom dura tempo necessário para se tornar inesquecível!'.

Mas se eu pudesse colocar na minha lista os dias mais perfeitos eu colocaria:
- O dia em que ganhei minha primeira bicicleta e sai correndo andar na chuva;
- O dia que coloquei meus primeiros óculos, pois comecei a enxergar melhor;
- Todos os dias indo até a escola durante a tarde para vender sanduiche e bolo de chocolate com os melhores amigos que alguém pode ter;
- Meu aniversário de 16 anos, que foi surpresa;
- Meu aniversário de 5 (esse é porque ninguém me deixa esquecer.. ¬¬)
- Dia 5 de setembro de 2009, que foi a noite dos Fora da Lei;
- Dia 12 de setembro de 2009: Santa Rita, The Cavern e... CAXIAS ATÉ AS 7 DA MANHÃ, conversando com um cara que pensava que eu estava bêbada...;
- Terça-feira passada que eu fui no show do Frejat do jeito mais único e perfeito!
- O dia que fiquei em segundo lugar num festival de bandas (excluindo o fato de estar com aquela banda...)
- O dia que eu cai e bati a mão em um bueiro, que me deu a cicatriz mais bonita que eu poderia ter;
- Páscoa de 2009 que ganhei meu primeiro teclado;
- Minha formatura do Ensino Fundamental, que nunca vi tanta gente chorando junta...;
- O primeiro dia naquela escola desconhecida, pensando que nunca iria fazer amigos tão bons quantos os que deixei para trás...;
- 'Tudo Por Causa de Rita', aquele dia do primeiro teatro que só não foi mais aplaudido porque não tinha mais gente lá, não cabia;
- O primeiro dia de aula no prézinho da manhã. Cheguei atrasada com medos do que encontrar;
- Quando aprendi a ler e escrever e fui correndo ler A Bela e A Fera;
- A primeira vez que fui ao cinema assistir Xuxa;
- Quando ganhei meu computador;
- Quando coloquei internet no meu computador;
- Quando eu e mais quatro tivemos que assinar advertência na escola por assinar uma Bíblia EHUEHUEAHUEAUHAE;
- Quando tive que restaurar a tal Bíblia;
- O dia em que cheguei em uma casa desconhecida no Monte Pasqual para ensaiar com uma tal banda que hoje faz parte do meu mundo;
- O dia que nasci (não que eu me lembre muito, mas ele é importante, diz aí..)
- Quando descobri quem era os Beatles;
- Primeira aula de teclado com o professor mais lindo do mundo;
- Quando Nando Reis despertou meu gosto musical;
- Quando toquei a primeira música no teclado (que era Mozart...)
- Quando assisti Pirates of the Caribbean - The Curse os the Black Pearl, na estréia;
- Quando assisti Pirates of the Caribbean - Dead Man's Chest no cinema, na estréia;
- Quando assisti Pirates of the Caribbean - At World's End, no cinema, no segundo dia de estréia;
- Quando acertei o solo de The House is Rockin';
- Quando me mudei pra um quarto maior que o meu;
- Quando ganhei toda a coleção de livros de Harry Potter;
- Quando ganhei A Menina que Roubava Livros, que eu esperava há quatro meses;
- A primeira vez que toquei teclado na igreja, sabe que música foi? Yesterday, dos Beatles e eu errei quatro notas...;
- A festa havaiana;
- A festa do carnaval;
- A festa da Pileque;
- O show dos Fora da Lei, quando eu só conhecia dois integrantes;
- O show do Nenhum de Nós, que o Thedy pegou na minha mão;
- Quando descobri a magia e a futilidade do Orkut;
- Quando comprei com o MEU dinheiro o MEU violão;

Coisas tão simples que ficam na nossa memória e não serão esquecidas nunca!
Agora eu te pergunto... Quais seriam os dias que tu não queria que tivessem chegado ao final nunca?


'Dia perfeito... pára na esquina e diz good bye!'
(Dia Perfeito - Cachorro Grande)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Gostei... roubei!

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. o que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração. E o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se de que sabe bem quem você é, antes de conhecer alguém e de esperar que ele veja quem é você. E lembra-se: tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
Fernando Pessoa

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O show!!!²

'Também né Joice, quando faltam dois dias pro show tu mija fora do pinico...', sim Gabi, eu já entendi que acabei fazendo merda, não precisa continuar jogando na cara!
De manhã já acordei de mau humor sabendo que eu não estaria lá cantando, gritando, pulando, caindo, chorando por ele, Roberto Frejat. Tentei me atrasar de propósito para perder o transporte e não ter de ir para a escola... não adiantou! Meu pai me puxou da cama me fazendo cair e reclamar. Quando entrei no transporte coloquei os fones para escutar minha santa música diária e pensei 'se alguém me enxer o saco hoje vai morrer!'. A Daniela estava dormindo para minha sorte. Eu não tinha a menor vontade de conversar. Cheguei na escola não com aquela cara de 'comeu e não gostou!', mas sim com aquela de 'comeu, gostou e não tinha mais!'. Todos já sabiam que eu estava de mau humor, sendo assim ninguém falou comigo. Isso é bom, MUITO bom! Comecei a reclamar com todos que eu não iria para o show, que ficaria em casa contando as ripas do meu quarto ou assistindo arebaba (que já acabou.. ¬¬). Na hora do intervalo não tive outra opção, liguei para mamãe. 'Mas mãe, deixa eu ir, prometo que não faço mais besteira, JURO! (...) Mas então fazemos assim, deixa eu ir nessa vez e na próxima não, que tal? (...) MAS MÃE! Por favor, eu não cheguei tarde, cheguei cedo... 7 da manhã é cedo, fala sério! (...) Urgh! Saco, tu vai ver... vai ter volta, tu vai se arrepender!' Desliguei na cara! Liguei de novo e de novo e de novo... NADA! Reclamei o resto da manhã, chorei, teimei, não adiantou. Cheguei em casa e não almocei. Entrei no meu quarto, liguei a chapinha, retoquei a maquiagem e sai para o curso. Quando entrei no carro adivinha? 'E você que ainda não comprou seu ingresso para o show do Frejat corra agora para os postos de venda!'. Valeu JG, tu me ajudou muito nesse momento fazendo essa propaganda. Indo para o dentista olhei para o lado e o que eu vejo? Um cartaz do show. Tá tudo contra mim hoje, né? O pior foi ter que aguentar três pessoas insuportáveis (quando querem) falando sobre o show... que eu não ia! No curso meu professor me pergunta se eu vou para o show e pior ainda... ele disse com uma cara de bobo 'ele tava aqui na aKústica até agora, sabia?'. Valeu Marcelo, tu também é uma boa pessoa. Quando eu sai do curso coloquei os fones para ouvir uma boa música e coloquei reprodução aleatória; adivinha o que tocou? FREJAT! FREJAT. FREJAT. FREJAT! FREJAAAAAAAAAAT! Eu tava até com ódio do próprio.
Então estava eu esperando meu tio para voltar para casa quando sinto que ele me esqueceu... de novo! Beleza, hoje não é meu dia MESMO! 'Tu ainda tá no centro? (...) Beleza, fica aí, me espera, não respira!'. Passo na frente daquele lugar. Estavam montando tudo. Quase chorei. Eu não ia. Só me segurei porque estava ciente de que meu rímel iria borrar e que eu não teria para onde correr e me esconder depois.
Voltei para casa, deitei na cama e fiquei reclamando. Liguei o computador e fiquei escutando O Que Mais Me Encanta, já que é uma das que eu mais gosto.
Pra completar? Meu msn não estava querendo conectar. Se controla Joice, ainda tem o ebuddy pra aproveitar. Conectou, ninguém de interessante online... até que abre um janela com um 'desculpa né, mas eu vou ir no show hoje de noite...', tá todo mundo contra mim, é isso?
De tanta raiva desliguei o computador direto no estabilizador. Eu tinha que descontar minha raiva em alguma coisa ou em alguém. Achei melhor que fosse alguma coisa; então porque não o computador? Deitei na cama e comecei a assistir Blade (decadência...). Dormi. Com a televisão ligada, óbvio. Acordei com o fato do meu celular estar tocando aquela música chata da Nokia, o visor mostrava 'Diego'. Eu atendi o celular com a maior raiva do mundo. Ele me ligou pra provocar, só pode. Mas... quando eu ia começar a xingar eu escutei 'eu queria te abraçar e te proteger de todo o mal...'. Não acreditei! Não, ele não tá fazendo isso! Não pode ser! E depois a louca sou eu? Comecei a chorar, admito! Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Lágrimas e mais lágrimas de felicidade! Coloquei o celular no viva-voz e comecei a cantar junto e as lágrimas continuaram! Grande coisa eu estar chorando... EU TÔ NO SHOW DO FREJAT!

TEMOS QUE APRENDER A SER FORTES MEU AMOR, FORTES! E A LIDAR COM AS COISAS DA VIDA E DA MORTE! ♫

Quando a música terminou o celular desligou, eu deitei na cama e ri... com cara de choro. Tudo que eu passei durante o dia, as provocações, saber que todo mundo ia... menos eu, tudo... PASSOU! Passou naquele instante. E então meu celular tocou de novo, atendi e escutei um violino seguido de 'eu procuro um amor que ainda não encontrei, diferente de todos que amei...'
Pede se eu fiquei quieta. CHOREI DE NOVO! Eu avisei 'tu vai sentir falta de mim lá, eu sei que vai, admite!', mas nããão, discordou.. viu no que deu? Não me escuta nunca, tu acaba se ferrando! E então o celular desligou de novo e eu era a pessoa mais feliz do mundo.
Eu não tava lá em carne e osso... mas eu tava pelo celular!

Agradecer isso? Como? Me diz... como?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Conselhos!

Pare! Dê um tempo no que tu tiver fazendo. Desligue o carro, se tu for sair de carro, deixe ele na garagem e volte a dormir um pouco mais. Renda-se a preguiça merecida. Quando tu acordar e se espreguiçar por longos minutos, saia calmamente do seu quarto, vá até a cozinha e tome o seu café com bastante calma. Tu merece. O mundo não vai acabar se tu fizer isso, e tu não vai perder toda a sua riqueza cotidiana. Solte-se. Saia do seu trabalho um pouco mais cedo. Vá dar uma volta, aproveitar o resto do dia e vê-lo morrer num beeeeeeelo pôr-do-sol. Saia da aula. Feche o livro. Hoje tu não vai precisar aprender regras e princípios físicos ou químicos, datas, fatos ou tratados filosóficos. Ao invés disso vá à sorveteria e se lambuze com um imenso sorvete do seu sabor predileto. Vá ao cinema, comer pipoca, abraçar e beijar. Saia com os amigos, mate a aula antes que ela lhe mate. Vá beber com os amigos. Discutir com eles Sartre, Marx, Gabriel García Marques, Hermann Hesse, Sócrates, Platão, Jesus Cristo, José Saramago, Bento XVI ou outro louco que esteja disposto a sentar-se metafisicamente em uma mesa de bar conto e teus amigos. Aproveite para escrever uma poesia sobre a miséria e sobre a humanidade hipócrita que vira o rosto quando lhe vem mendigar por algumas moedas um menino no farol, após lambuzar o pára-brisa do seu novo carro novo. Ou então, que contribui com um quilo de alimento não perecível para a campanha do natal sem fome, onde os atores universais fazem cara de tristeza e comoção como se estivessem diante de algum fato novo e cospem um jargão que se repete a cada natal quem tem fome, tem pressa. Pelo menos no Natal os verdadeiros brasileiros ganham status de celebridade e audiência na tv. Globo. Eles aproveitam para aliviar o seu coração burguês dos ‘pecados’ cometidos ao longo do ano e trocam essa contribuição sincera por quatro existências longe do purgatório. Use vermelho pelo menos uma vez no mês. Solte o cabelo. Ouça blues, jazz, rap latino, samba, Beethoven, Bach, redblues, B.B King, Mozart, The Doors, Caetano Veloso. Leia pelo menos uma vez na vida O Pequeno Príncipe, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Olavo Bilac, Trotsky, Dostoievski, Pablo Neruda. Não deixe de assistir ao filme O Carteiro e o Poeta. Leia qualquer coisa, mesmo que seja uma bula de remédio, para que tu evite as contra-indicações e angústias que uma boa leitura pode trazer, como por exemplo, fazer-lhe questionar-se ‘existir, a que será que se destina?’. Se ao acordar tu passa de cinco a dez minutos pensando nos problemas da vida, pensando nas contas que tu não tem dinheiro pra pagar, ou então fica imaginando como seu dia vai ser igual a tantos outros dias já vividos: trabalho, estudo, casa, trabalho, estudo, casa, e nenhum amor, e nenhuma emoção, tudo se repetindo como um círculo vicioso, mais um capítulo do vale a pena viver de novo. Saiba que esse tempo é em vão, pois as contas vão continuar atrasadas se você não tiver dinheiro para pagá-las, e seu dia só vai ser igual a tantos outros se tu não ousar correr riscos e ficar apenas no ‘se’. Esse tempo pode ser o tempo de aprontar uma poesia. Escreva uma, se achar que não é capaz, tome um trago de café e livre-se das amarras que lhe impede de rabiscar uma página em branco com suas idéias revolucionárias ou não, apaixonadas ou não. Após escrever a poesia, procure alguém que esteja disposto a lê-la ou ouvi-la. Sinta a angústia da espera por uma opinião a respeito do texto ou da poesia, que acompanha todo aquele que transcreve o que essa pessoa dita. Mas uma coisa é imprescindível: que tu sinta orgulho do que produzir, a poesia não tolera falsa-modéstia. Sinta o prazer de um sorriso de auto-ironia. E se o seu ônibus passar, deixe-o ir, sempre vai haver um trem ou um último ônibus das onze. Se você acordar com uma vontade imensamente estranha de mandar flores pra alguém que você gosta, e estiver pensando se deve fazê-lo ou não, um conselho: arrisque tudo! Prove que você é digno da vida. Sentir medo é natural, o difícil é tentar vencê-lo. Mande as flores, mesmo que a pessoa que as receber ignore o seu gesto. É melhor um desejo realizado a angústia da dúvida, do talvez... Se tiver gostado muito de um poema que acabou de ler e queria ter escrito aquele poema para alguém que você gostou ou gosta, copie o poema e entregue, mas se você achar que não vai ficar tão bom quanto o do livro, ou então tiver vergonha da sua letra ou mesmo tiver medo de cometer erros de português, destaque-o do livro, entregue a pessoa e depois vá embora. Não traga em si remorsos ou sentimentos de culpa pelo que tu fez, o poema não pertence ao poeta, a razão de ser do poema é ele encontrar o seu destinatário, aquele que vai dar um sentido ao poema. Procure caminhar algumas horas por dia. Ande descalço, sinta o prazer do seu pé tocando o chão. Veja a vida em movimento. Perceba a cidade acordando nos rostos, ainda sonolentos, dos alunos indo para as fábricas de brinquedos com suas bolsas enormes nas costas carregadas de livros, enquanto na cabeça só há sonhos. Observar o proletariado esperando que o patrão venha abrir os portões das galés, esbarrar com os primeiros mendigos lhe pedindo um real pra comprar pão (sendo que eles não irão comprar isso...). Para ouvir a rádio central - a rádio que não é rádio - anunciando em suas trombetas o novo dia que se inicia. Ouvir os primeiros gritos de ‘pode entrar freguês amigo, a calça está na promoção hoje, entre pra dar uma olhadinha’. Ande no meio do povo, converse consigo mesmo e medite sobre tudo o que você ver. Pegue um ônibus, comece a conversar com a primeira pessoa que sentar ao seu lado, tente puxar assunto, mas se de repente ela chamar a polícia, não se assuste, ela acha que você é algum tipo de louco. Se não quiser correr o risco de ser preso por tentar conversar com alguém que lhe trataria bem melhor em um bate-papo virtual pelo MSN, procure apenas ouvir o que as vozes dizem ao seu redor dentro do ônibus. Tente identificar alguma coisa que não seja reclamação da vida que leva, mergulhe na babel e tente não se absorvido por ela. Se estiver se sentindo só, procure os amigos para conversar, para rir um pouco ou mesmo para chorar. Eles existem para isso, são verdadeiros depósitos de mágoas, ou se preferir, trave suas lutas no deserto do seu corpo a sós, com suas dúvidas, dilemas, escolhas, angústias, conte apenas com você mesmo. Mas se achar que não consegue sozinho... grite! Alguém vai lhe ouvir e virá em seu socorro para oferecer-lhe um ombro ou uma palavra amiga. Assista a televisão pelo menos uma hora por dia. É sempre bom ver como as coisas não são, e como elas não acontecem. Saber também como são chamados aqueles que lutam pelo que acreditam e pelo que amam, com bandeiras ou não. É sempre bom ver como a vida não é, Globo onde a gente não se vê de forma alguma! Assista às novelas, seja insultado em horário nobre. Veja como toda traição é justificada. Observe como todo esse padrão de sociedade vomitado em horário nobre não passa de mera perfumaria, hipocrisia pura, não passam de valores burgueses, na prática não valem porra nenhuma. Todos se enrubescem ao ouvir as palavras sexo, orgasmos múltiplos e toda forma de prazer, mas ninguém se indigna ao ouvir as palavras guerra, fome, genocídio, invasão, ódio. Quanta hipocrisia carrega essa ‘pobre vaidade de carne e osso chamado homem’, quanta? Após passar o efeito do anestésico televisivo, olhe ao seu redor e veja como sua vida não é igual a deles: lá não há dívidas, não há tristeza, não há negros como patrões, não há fome, nunca vi em nenhum capítulo um mendigo pedindo uma ‘sobrinha de comida’ na novela das seis, das sete ou das oito. Geograficamente, através da novela, a Europa até parece ser bem aí, é só pegar Brasília, os EUA estão sempre de braços abertos para os brasileiros, desde que sejam cowboys. Vaqueiro não pode. Ele pode ser confundido com um terrorista terceiro mundista. Ame e ame sempre e cada vez mais. Seja feliz, não desista nunca da felicidade, ela é como uma utopia, você anda dois passos a procura dela, e ela, sarcasticamente, anda quatro a sua frente. Só pra ver se você a quer realmente. Queira, corra os riscos necessários e seja feliz. A vida é um dom, uma certa magia, uma força e um magnetismo indescritíveis. Viva o real, viva a sua loucura; a vida é tudo, a imagem é nada!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Literatura me inspira...

Professora diz: Façam um poema falando sobre amor, pois estamos estudando o Romantismo!



'O amor é cego', dizia Shakespeare;
e que coisa linda essa de amor!
Imagino que penso no amor mais do que
qualquer criatura existente,
Que tal mexe comigo de um jeito tão diferente.
Amor não é para todos,
não é para ser sentido em vão,
apesar de que quando é sentido em vão
Tem outro nome: paixão!
'Eu te amo' são palavras bonitas,
aquelas com as quais sonho que um dia sejam ditas!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Proteção...

Quantas vezes já chorei sozinha me meu quarto, minha bolha, pedindo, a seja lá quem tenha força maior nesse mundo, me ajudar a sair daqui. Me dizer para onde ir e o que fazer. No final, mesmo ficando quieta, a culpa acaba se virando para mim. Quando falo a culpa vem para meu lado porque falei; quando não falo (que seria o melhor a fazer) a culpa vem para o meu lado porque fiquei quieta quando devia falar. Nunca sei o que fazer nessas horas. Ignorar é pior; sempre ouvi que ignorar os problemas só os faz ficarem maiores e piores. Procurar entender o que acontece também não é bom; pois, no final, ficarei com a consciência pesada, chorando e ainda sem entender o que fiz. Inocência nunca foi uma coisa que tive. Sempre consegui entender tudo e não ser enganada por ninguém. Consigo enxergar o óbvio e, às vezes, muito além dele! Me disseram outro dia que isso é um jeito de proteger essa menina-mulher que sou eu. Mas proteger como? Me privando das coisas que eu gosto? Fazendo chantagens do tipo 'se tu não fizer isso, eu não vou!', 'se tu andar com aquela menina tu pode ir morar com ela e não entrar mais nessa casa...', 'tu vai ser doutora, se tentar virar musicista não vai ser com a minha ajuda!'. Acredite, dói saber que eles, logo eles, as pessoas que deviam te apoiar em TODAS as tuas esolhas, não querem que tu faça o que tu quer fazer e que te privam de tal coisa. Momentos felizes eu tenho, mas nunca quando estou dentro da própria casa. Momentos felizes para mim são com meus amigos, fora da casa, na escola, na rua, no clube, naquela casa lá no Monte Pasqual. Quando saio de casa o stress assola em minha pele, mas quando chego ao meu destino, o meu humor muda; eu consigo sorrir, rir, ser feliz, fazer tudo o que não faço aqui! Alguns podem pensar que estou exagerando, pode até ser, coisa de adolescente que é revoltado sabe? Mas eu posso dizer que não consigo ser tão feliz dentro dessa casa quanto quando estou junto àqueles pelos quais eu faria tudo, qualquer coisa mesmo, para vê-los felizes, pois vê-los felizes, me fazem feliz!

Quando os filhos nascem, os pais os querem de qualquer jeito, seja como for vão amá-los. Os meus? Quiseram uma menina perfeita que não existe e nem vai...


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SOU DO SUL, TCHÊ!, Brazil