quarta-feira, 28 de outubro de 2009

LUTO!

Como eu havia dito... até logo! Neste caso é até eu ter alguma coisa sobre o que postar!
Ontem eu tive o maior exemplo de família que eu poderia ter visto na face da terra. Sabe aquelas famílias grandes, com avô e avó, oito filhos e muitos netos? Eu conheço uma! E posso dizer que é a família mais unida que eu já vi na vida. Uma coisa que eu admiro demais e que, infelizmente, nunca tive! Tá certo que tenho um pai e uma mãe, tenho tudo o que eu quero e o que não quero também, nunca me faltou nada de nada. Mas o fato de nunca escutar um 'eu te amo' de nenhum dos dois me afeta demais. Não tenho irmãos e posso dizer que sou uma pessoa sozinha! Sim, eu sei que tenho muitos e muitos primos e que somos mais ou menos unidos... mas eu queria irmãos! Do meu próprio sangue, para rirem comigo à noite de alguma besteira, para dizer boa noite, para ser a primeira pessoa que eu veria no dia e dizer bom dia, para brigar e poder colocar a culpa ou levar a culpa junto, para ter alguém com quem contar em algum momento bom e mais ainda nos ruins! Mas não tenho! E eu sinto falta disso... sim, eu sinto falta de uma coisa que não tenho e isso chega a ser mais triste do que sentir falta de alguma coisa que já se tem. Sim, eu e meu pai rimos juntos às vezes assistindo televisão junto e discutimos sobre como foi o jogo do Grêmio de ontem. Mas as brigas que acontecem não são boas. No final a culpa é sempre da pequena filha que é sozinha e passa o dia inteiro na frente de um computador. Sim, eu sei que saio com a minha mãe às vezes para comprar roupas e que nos divertimos juntas... mas e no resto do tempo? Só se escutam gritos e portas batendo. E acredite, me jogar na cara as contas da casa não vai adiantar de nada! Eu não posso fazer nada quanto a isso. Eu já faço o que eu posso fazer, o que está ao meu alcance. Eu queria poder reunir a família inteira no domingo de meio dia para fazer um churrasco todos juntos. Avós, tios, primos, irmãos, padrinhos, madrinhas... todos! Será que nos custa demais juntar toda a família para conversar e passar o domingo juntos falando besteiras? Será que é difícil demais encontrar o resto da família num dia de sol para falar como anda a vida? Acho que é demais para todos, já que nunca o fizemos!
E o que eu vi ontem me fez pensar sobre tudo isso e me questionar sobre mais coisas.
Só não gostei do momento em que notei isso (ninguém gostaria), mas eu os admiro demais!
Ante-ontem às 10 horas havia falecido Dona Carmen Macedo dos Santos, mãe de oito filhos e avó de mais muitas crianças. O clima no bairro estava horrível. Não havia aqui uma pessoa que não a conhecia e admirava! Sempre bem humorada e uma coisa que ninguém estava esperando, afinal, ela havia saído da cirurgia, que havia corrido muito bem e ela já estava no quarto conversando com seus filhos. Quando a notícia foi dada eu não acreditei. Foi a coisa mais inesperada! Como alguém podia imaginar que isto aconteceria? E a ficha ainda não havia caído para mim. Eu ainda não havia falado com ninguém da família. O dia correu normal para mim. Com aquele sentimento ruim, é claro. Mas eu dormi. E no dia seguinte fui para a escola durante a manhã, tudo normal. Quando cheguei em casa me lembrei de que tinha curso a tarde. Comecei a me arrumar e fui esperar o ônibus. Quando cheguei na parada eu olhei para frente e vi todos aqueles carros ao redor da capela. Então resolvi ir até lá. Até ali a ficha ainda não havia caído! Eu tive de olhar para acreditar.. para entender que não era brincadeira, que não era mentira! Ela estava deitada. Branca. E totalmente diferente de como eu a conhecia! Ela não estava com aquela expressão de todos os dias de quem havia recém acabado de fazer um bolo de chocolate para seus netos e amigos. Ela estava simplesmente diferente! E foi então que as lágrimas começaram a chegar. Eu as senti descendo por meu rosto. Uma sensação horrível essa de perder alguém. Então eu olhei mais ao lado e lá estava uma de suas filhas abraçada ao corpo, chorando e gritando 'vocês que ainda tem mãe, cuidem dela, porque Deus levou a minha!'. Não consegui mais ficar lá. Doía olhar aquela cena. Saí de lá com o rosto lavado. O pior de tudo foi saber do que ela havia morrido e pensar que isso não poderia ser só com ela. Eu sei que este é o texto mais desagradável que escrevi até hoje. Que todos aqueles que eu havia escrito antes foram de amor, de amizade, de felicidade e agora eu simplesmente mudo meu rumo para um texto assim. Só quem perdeu alguém especial sabe como é o sentimento. Eu precisava desabafar! Precisava ter alguém para contar isso...
Mas a cena de família unida eu vi na igreja. Na verdade não vi, me contaram.. pois eu não estava presente no momento! A missa inteira os filhos, os netos, os irmãos, o marido, todos, ficaram de pé ao redor dela. No enterro todos ficaram até o final. E não queria sair de lá depois. Todos, sem nenhuma excessão, eram ligados a ela. Eram unidos em todos os sentidos. Dona Carmen! Até eu que não a conheci tão bem quanto gostaria sinto falta!
E foi no momento em que fiquei sabendo disso que me questionei o porque de minha família não ser tão unida quanto aquela. Só nos uniremos quando acontecer alguma tragédia? Ou será que nem assim vamos enxergar que a hora de todos chegam e que temos que amar incondicionalmente todos os dias?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A última...

A única coisa que posso dizer é que, sim, as palavras ditas e escritas surtiram efeito. E que efeito extraordinário! Porém fazem alguns dias que não tenho mais idéias e muito menos criatividade de inventar alguma coisa para postar em tal recinto. E isso me deixa triste! Sempre gostei de postar neste blog sobre minha vida... sobre como foi meu dia, alguns conselhos para meninas, alguns conselhos para a vida, textos de dor de cotovelo, textos de indignação, enfim... textos! Já postei sobre infinitas (tá, também nem tanto assim) coisas. E eu gostava! Sim, eu só gostava... odeio usar o verbo no passado para expor este sentimento e para este site!
Os últimos textos que eu havia postado eram todos sobre e para ele! Sobre e para você... a pessoa com a qual eu não consigo mais viver sem! Aquela que eu quero e preciso no meu futuro. No meu amanhã. No meu agora!
Descobri há pouco tempo que aquela página havia sido aberta na internet para uma conquista. E essa conquista aconteceu! E do melhor jeito impossível. O fato de tudo ter começado apenas com palavras e admiração me fazem sentir que o 'para sempre' será para sempre e sem aspas!!
Nunca gostei de postar textos pequenos. Isso me deixava com o sentimento de falta. Eu os fazia nas aulas, durante uma manhã tediosa, ou durante uma madrugada na frente de um computador clicando sempre em 'início' no orkut, sem ter o que fazer. Este blog era como um diário pessoal secreto que eu dividia com mais algumas pessoas que se interessavam em lê-lo!
Mas mesmo não gostando de textos pequenos, sinto muito em fazer este um texto mínimo. Não gosto de despedidas... então, sem muitas palavras nem significados, mas que com tantas palavras assim significam muito! Não posso dizer que seja um adeus, mas sim um até logo... um até logo que poderá ser até daqui muito tempo! Um até logo que pode significar até amanhã! Um até logo que pode significar 'até a próxima aula tediosa de história'! Um até logo! Um simples até logo que pode ter mil significados.
Peço que este seja o blog perdido mais encontrável de todos os tempos! Que, você, que está na internet durante uma madrugada, uma tarde, uma manhã, enfim, algum dia sem ter o que fazer o procure, o encontre e leia! Sim, leia-o por falta do que fazer, porque eu o criei por falta do que fazer! Escrevi tudo por falta do que fazer! E não me arrependo nem um minuto...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lírios, talvez...

Eu queria guardar todo aquele momento só para mim. Mas como fazê-lo se esse amontoado de sentimentos vem à tona toda vez que entro em meu quarto e sinto aquele perfume de flores misturadas?
'Se prepare para qualquer eventualidade amanhã!'. Não dormi direito a noite por causa dessa simples fala (que na verdade foi escrita). Às duas horas da manhã acordei correndo para olhar o celular com o intuito de alguma pista ter aparecido por lá... mas não! Nada até aquele momento. 'Aí pelas 11:25 eu vou te mandar uma mensagem, é a única dica que eu vou te dar!'. 11:25 da manhã. Entre duas e 11 da manhã tem um tempo enorme, ainda mais para quem esperava alguma coisa sem nem ter idéia do que era. E acredite, o tempo passa devagar demais. A música, que toda a manhã é minha salvação para o tédio, não estava boa. Colocava em alguma e simplesmente não aguentava mais escutá-la, passava para frente e a mesma coisa acontecia com a outra e com a outra, e com a seguinte, e com a próxima! Será que vai demorar muito pra chegar 11:25?
Aquele frio na barriga a todo momento!
Hora do intervalo. Fui para a frente da escola para ver se alguma coisa daria sinal de alguma coisa. E nada! Voltando para a sala meu celular vibrou. 'É ele. É agora', pensei. Peguei o celular na mão, que dizia na tela 'uma mensagem recebida'. Eu tremi. Mas... eu estava sendo disputada esta manhã. A Vivo estava me mandando uma promoção de recarga. Lamentável!
Ok, eu tento esperar mais alguns minutos com o coração na mão e com a respiração falha! E o tempo não passava e a surpresa, que eu não sabia MESMO o que era, não saía de minha cabeça. E tu também não saía da mesma... como sempre! Como sempre a tua imagem, a tua voz, o teu jeito, tudo teu, não saía do meu pensamento. E a idéia de tu estar aprontando alguma coisa então, era assustadora. O fato de tu ter uma criatividade imensurável e querer fazer surpresinha estava me corroendo por dentro... e por fora também! Nada e tudo passavam na minha cabeça ao mesmo tempo. Eu estava começando a ficar confusa igual ao cachorrinho que se chamava prafora! Eu não sabia o que pensar, o que esperar, que reação ter. Não esperava nada de nada!
Toda vez que eu olhava para o relógio tinha um lapso de alguma coisa que não sei explicar o que era. Afinal, o tempo não passava, mas estava perto de chegar o momento esperado toda a madrugada e manhã. Mas mesmo assim o tempo continuava a não passar...
Eu não estava nem prestando atenção nas coisas e pessoas ao redor de mim. Só ficava com a mão no bolso esperando o celular vibrar. Coisa que não acontecia NUNCA! Eu já estava começando a ficar braba e pensando em mandar uma mensagem dizendo para tu me mandar a tal mensagem antes que eu morresse de ansiedade!
Mas ela chegou. Quero dizer, a secretária da escola chegou! Chegou, com cara séria, dizendo que tinha uma coisa muito séria para me falar. Nesse exato momento meu celular vibrou. Uma mensagem, uma pista, uma ordem! 'Será que eu sigo?'. PORRA, É CLARO QUE EU SIGO NÉ! Fico a manhã inteira esperando essa mensagem e agora vou ficar com cara de idiota olhando pro celular sem nem saber o que estava por vir?
Descendo as escadas meu coração parecia que ia sair das minhas cavidades direto para o chão!
E o que falar agora? Agora que eu olho para minha frente e vejo oito espécies de flores diferentes me esperando para seguir uma ordem de cartões com as coisas mais lindas escritas nos mesmos?
Então eu simplesmente peguei o celular de novo, olhei a mensagem (que até então não fazia o menor sentido) e segui a ordem!
1 - Cravo. Procurei a flor, tirei o bilhete e comecei a lê-lo com a maior calma do mundo.
2 - Girassol. Mentira! Eu estava com tanta pressa que nem sabia se estava lendo direito. Tanto que o li duas vezes para entender melhor.
3 - Lírio. Sim, eu estava tremendo mais do que deveria.
4 - Flor do campo. Todos aqueles sentimentos misturados estavam me deixando louca.
5 - Astromelia. Raiva! Sim, eu fiquei com raiva. Nunca havia sentido tanta raiva na minha vida. Mas não era uma raiva ruim (isso se existe raiva boa), era uma raiva com um sentimento de amor maior do que a própria.
6 - Gerbera. Um choro de criança começava a se formar em mim, mas eu tinha de me controlar, afinal, tenho de manter as aparências.
7 - Lisiantus. Neste momento a diretora da escola me olhou e disse 'tu tá tremendo!?'. Não, imagine! É impressão sua... tô fazendo o bilhete dançar um pouquinho!
8 - Copo de leite. O amor! O que falar sobre o amor então? Sim, eu quero ficar ao seu lado e descobrir o que é e o que significa tal sentimento!
'Depois te espero aqui fora'. Ele estaria lá, me esperando. Pode parecer estranho e coisa de criança, mas... mesmo eu sabendo de tudo o que tu sente e sabendo que tu sabe tudo o que eu sinto, sempre que sei que vou te encontrar meu coração pula e um frio assola meu estômago!
Eu não sabia o que fazer. Quando saí da escola, carregando as flores mais lindas do mundo, só pensava em onde tu estaria esperando. Eu ouvia certos sussurros ao redor de mim (deviam ser minha amigas falando qualquer coisa que eu não entendia, nada mais importava, o que estava ao meu redor era só resto. O que importava agora era você!)
E você estava lá, na frente daquele carro que, por incrível que pareça, eu amo tanto. Estava comprimentando seus ex-alunos! Estava lindo, inclusive.
Quando cheguei perto não pensava em outra coisa se não lhe xingar! Mas fiz coisas a mais. Lhe beijei e xinguei... ao mesmo tempo! Eu não sabia o que estava fazendo.
E então você falou. Você falou e perguntou. Perguntou aquilo que eu aceitei sem nem pensar, porque eu sei que nunca irei me arrepender. Porque é você! Você o homem que habita meu coração. E agora, também, a minha vida!
Você é, sendo imperfeito, perfeito para mim!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Silence is a scary sound!

Eu teria linhas e mais linhas infinitas para escrever sobre tudo o que aconteceu nestes últimos meses em minha vida! Tentar fazê-lo seria demais para minha cabeça! Então escreverei o básico, afinal, tudo o que acontece, detalhes, o que falamos um para o outro, o que sentimos quando nos vemos, tudo, é só nosso e não precisa ser comentado neste recinto! Mas tentarei me inspirar...
Mas antes de tudo... tira aquele 'relacionamento aberto' do orkut! Se não tu vai apanhar... de novo!
Então lá vai...

Diego Conto Lunelli, desde quando te conheci eu vi que tinha algo a mais do que um simples cara que tocava em uma banda que meus primos escolheram para participar! Antes mesmo de nos conhecermos, o destino (não que eu acredite em tudo o que ele faz...) nos laçou para nos apaixonarmos mais tarde! Desde aquele 21 de março eu não tirava tua imagem da minha cabeça. Desde aquele primeiro dia que tu entrou na escola eu ficava só pensando em quando tu me daria aula. Aquele tempo, só te olhar estava de bom tamanho. Mesmo assim, de longe! Desde sempre um fazia parte da vida do outro, sem nem mesmo saber. E alguns acontecimentos recentes nos fizeram ver o quanto esperávamos isso a vida toda. O quanto eu esperava que alguém como tu, ou melhor, que TU, aparecesse na minha vida para me fazer feliz do jeito que está fazendo. Eu procurava um amor diferente de todos que já havia amado. E tu não é só diferente de todos que amei, tu é único! I'm his sweet little baby, he's my little love boy!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Anjo mais velho...

Não importa quanto tempo dure, desde que dure para sempre.
Porque só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você!

Uma única escolha!

'Porque nós somos exatamente aquilo que nós estávamos procurando!'. Eu até escolheria essa, mas pensando melhor...
'Porque nós precisamos sentir isso por alguém!'. Precisar... necessitar! Tal sentimento é sentido pelos que merecem senti-lo, não porque é preciso ser sentido!
'Porque só existe um sentimento tão forte, quando existe entre duas partes!'. E as tais duas partes sentem o mesmo! E até mais, eu diria. Com tal intensidade que poder explicar seria pagar de idiota!
'Porque a nossa loucura é resumida em uma simples palavra!'... quatro letras e duas vogais.
'Porque a nossa vida, hoje, só pode ser completa com isso!'. Sempre acreditei que, antes de tudo, antes de poder sentir tudo, teria que me apaixonar completamente por mim. Mas hoje penso, que graça teria me apaixonar totalmente por mim se não sobrar nada depois?
'Porque é uma regra da vida!'. Isso seria um fato!
'Porque era inevitável!'. Era? É, na verdade! Como poder evitar uma coisa dessas?
'Porque você é louca!'. Sendo que tudo isso está em torno de nós diria que não sou a única louca nessa história.
'Porque eu sou "isso tudo"!'. E muito mais...
'Porque você é "isso tudo'!. E um pouco menos...
'Porque faz parte da nossa vida!'. Destino?
'Porque sim!'. Sim!
'Porque não?' Porque sim...
'Por que?'.
Use o verbo no plural: 'não sabemos!'. Mas não precisamos descobrir!
Eu já não me preocupo se eu não sei por que, às vezes o que eu vejo quase ninguém vê! E eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu QUERO o mesmo que você!
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SOU DO SUL, TCHÊ!, Brazil