terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Imaginar!

No dicionário: fantasiar, inventar, criar ou conceber na imaginação, idear.

Para um poeta é:
"Uma imagem do ar!
Fotografar a grafia em foto ou fato de respirar o ar do momento: onde alimentamos o pensamento! Com diferentes energias: onde ali mentamos o pensamento... É um caso mental: somático do psíquico! Estado psicossomático do ser: é ser sujeito! Não tem outro jeito, imaginar é pensar: o nada que somos, é criar deus. O deus dos ateus, todo o divino! Maravilharmos despidos de toda a realidade conhecida: ver o mundo com os olhos da criança que nos olha e somos: o que ainda não esquecemos, o que somos!
Imaginar é criar fantasmas, só para os fracos! Imaginar é viver a fantasia dos fortes, é não ter medo de morrer no sonho! Imaginar sem limites, todos os limites! Ultrapassar a realidade para a realidade, respirar o mesmo ar duas vezes: como a água do ribeiro que é o mesmo onde a água é sempre outra, a cada momento que passa: fixar o efêmero em eterno: eletrônica ternura.
É esta ternura a ter nua, na ponta dos dedos, despida em palavras que são:
'o nosso osso'
no momento seguinte
já não sou eu, é tu
quem me ouves aqui
onde os versos são
meus eus teus e
um verso só... nosso!
Imaginar é esta imagem feita do ar: no preciso momento que precisamos!"

Para o Paulo imaginar é entrar em um sonho que acaba quando se desperta.
Para o Carlos é fazer o real, o irreal ou o simples fato de criar o incriável.
Para a Amanda é deixar a mente e seus pensamentos voarem livre.
Para mim imaginar é não se impor limites!




(Texto de introdução para o teatro 'Tudo por causa de Rita' - 2008)





Eternas saudades ♥

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não preciso ser um gênio para ser humano;

Sabe, tenho poucos anos de vida, não chego a duas décadas, mas nesse tempo aprendi tanta coisa... Aprendi que nunca se deve pagar na mesma moeda, essa é sempre a pior opção para dizer a alguém que o que ela fez com você não foi legal. Aprendi a ser menos ansiosa e imediatista. Nem tudo pode ser no meu tempo. Aprendi que mulheres são como maçãs, e que amigos são jóias raras pelas quais não precisamos pagar em dinheiro. Aprendi a ser menos possessiva. Não sou dona de nada e nem de ninguém. Aprendi que da vida só se leva a vida que se levou. Aprendi que você pode dizer o que quer a quem quer. Depende de como se diz, e que pensar duas vezes antes de dizer pode ser pouco. Aprendi que mesmo numa noite cinzenta ou dia nublado, a lua e o sol estão lá! É somente uma nuvem... Logo a brisa leva. Aprendi que é uma delícia o vento no rosto quando andamos de bicicleta. Aprendi que crianças são os seres mais verdadeiros que habitam esse planeta. Se gostam dizem, e se não gostam, também. Pena que crescem e perdem essa pureza... Aprendi que a minha voz que as pessoas escutam não é a voz que eu acredito ter. Assim como minha personalidade. Aprendi a correr, a usar o photoshop e fazer florzinha de crochê. Aprendi que, mesmo sendo difícil, o bom humor é sempre melhor que o mau humor. Aprendi que certos sorrisos que vemos nos lábios de certas pessoas em certos momentos não têm preço. Descobri que cerveja de trigo é uma delícia. Aprendi que crescimento exige sacrifício. Sempre. Aprendi que esse sentimento melancólico que sinto durante a TPM passa junto com ela. Por isso, a partir de agora, tento não dividi-lo com ninguém e que muitas vezes as pessoas preferem falar a ouvir, então aprendi a conversar comigo mesma. Aprendi a desejar sempre o bem mesmo pra quem eu sei que me deseja o mal. Aprendi que remoer dores e dissabores não é legal e descobri que preciso aprender a lidar melhor com o sentimento de frustração. Ele me arrasa. Aprendi que Vita Brevis. "Talvez esta seja nossa única vida." Aprendi que atenções e carinhos podem se divididos. Não sou a única na vida de ninguém. Aprendi que não dependo de um celular e que adoro o inverno Aprendi que nem todo ano temos inferno astral e que comprar algo para alguém no seu nome pode ser uma roubada. Aprendi que posso ser eu mesmo sendo moderna. Que anestesia geral não é o bicho de sete cabeças que eu acreditava ser. Aprendi que o devagar às vezes pode ser urgente. E que a grande felicidade pode ser feita de pequenas alegrias. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram. Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que saber ganhar a vida não é a mesma coisa que saber vivê-la. Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que viver não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho, procurando fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo. Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano - segurar na mão, receber um abraço afetuoso ou simplesmente um tapinha amigável nas costas. Aprendi que ainda tenho muito que aprender. Aprendi que não estudar para a prova me deixa mais feliz e assim eu acabo indo melhor, por estar inspirada (ou porque tenho boa memória). Aprendi que Química sempre foi minha paixão, mas que acompanhada dela vinha a música. Aprendi que o essencial é invisível para os olhos. Aprendi que não consigo dormir sem um livro na cabeceira da cama. Aprendi que ler bula de remédio, algumas vezes, ajuda... afinal, saber das contra indicações é sempre bom. Aprendi que, usando a lógico, garoto que não tem aquário em casa não gosta de mulher e que cinco sapatos mais cinco sapatos são dez sapatos, mesmo de olhos fechados. Aprendi que não posso exigir amor de ninguém. Que ser gentil é mais importante do estar certo. Aprendi a amar... e aprendi que tudo o que aprendi foram meus erros que me ensinaram. E que eu me arrependo. Não posso viver com aquela história de que não me arrependo do que fiz, que tudo foi uma perfeita construção para chegar ao que sou agora. Não! Eu me arrependo. Penso que podia ter feito certo da primeira vez. Se pudesse voltar atrás e corrigir alguns, pelo menos, alguns dos meus erros, eu voltaria! Mas, me contradizendo agora, como dizem por aí, errar é humano, e o que seria de mim sem os erros?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"De muito gorda a porca já não anda"

Escolher um candidato para a presidência do país não consiste só em ir até a urna eletrônica, colocar os números necessários e apertar a tecla "confirma". Antes de chegar a esse ponto tão importante é preciso se informar; conhecer propostas, idéias, opiniões, assistir debates, saber se o candidato está apto ao cargo. Junto com as eleições aparecem também os escândalos, muitas vezes mentiras, outras tantas, verdades, que acabam deixando cada vez mais dúvidas na hora de escolher.
A ignorância da maioria do povo brasileiro, que pensa que não precisa saber o que cada candidato já fez no passado ou fará no futuro, é incrível. O "jeitinho brasileiro" predomina na hora de votar, ou seja, levam uma "colinha" que ganharam na rua, porque alguém, que eles não conhecem, falou que esse candidato irá mudar o Brasil. E as propostas? Você sabe? Você conhece?
Tanto acusar quando defender é uma tarefa tanto dos candidatos, quanto da mídia. Quando se liga a televisão é, quase certo escutar algo negativo em relação aos partidários, mas o mais irônico é: o partido oponente que está falando mal, gastando seu tempo à toa, quando podiam colocar suas propostas e defender o seu partido.
Os escândalos que vêm à público na época de eleições muitas vezes são tão chocantes que todos ficam pensando se é verdade ou mentira. A privatização de algumas empresas por m partido, o massagista de um candidato no senado, por outro, e tantas outras coisas que cabem dentro da palavra "escândalo".
Cabe ao público julgar e analisar propostas, pesquisar o passado e colocar as idéias em ordem. A escolha para o cargo de presidente não é tão simples quanto parece, seria agradável se o segundo turno não fosse o escândalo que foi o primeiro, no qual os mais votados foram o ladrão e o palhaço. O primeiro turno foi o exemplo exato do termo: "Cada povo tem o líder que merece".


(Tema: O Brasil encontra-se em processo de maturação política. A escolha entre dois membros da sociedade nacional que disputarão a única vaga para o cargo eleitoral mais almejado: o de presidente da república. Para que se escolha o candidato a melhor desempenhar este cargo devo...
Organizar uma dissertação argumentativa, no máximo 30 linhas e cinco parágrafos bem organizados onde o título integre os assuntos abordados.)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um texto tão "Carla"...

Hoje, sinto-me como uma folha de árvore no Outono, que se deixa levar pelos fatores do tempo, que é calcada pelas pessoas, e é olhada como lixo não reciclável. Já são semanas que tento chegar perto daquele teclado e nada sai, nem as músicas são mais as mesmas de antes... parece que não são mais tão boas quanto antes. Parece que simplesmente estão aí para serem tocadas. Nenhuma nota me é mais tão clara quanto uma vez. Não sei se perdi o ouvido, a prática ou alguma outra coisa que posso chamar de trágica. Levanto-me de manhã, cheia de sono, me olho no espelho e penso que o dia será o mesmo de todos os dias. Parece-me tudo tão igual, tão monótono. Dirijo-me à parada, entro no transporte, sento-me e lá vou eu, para mais um dia triste e vazio.
Permaneço nas aulas, com imensa vontade que o dia chegue ao fim, que possa ir para casa, para me isolar, para ficar sozinha e pensar. Neste momento, sinto uma enorme desmotivação em relação ao mundo e a vida nele. Tudo simplesmente parece igual. E sinto na pele os dois meses que faltam para tudo acabar. E rezo para que esses dois meses passem o mais rápido impossível. Mas como passarão rápido se tudo é o mesmo dia? Se tudo é a mesma coisa? Não tenho vontade de falar, nem ver ninguém. Não tenho vontade de cumprir as minhas obrigações de estudante e de ser humano. Não me consigo olhar ao espelho, sem me apontar defeitos. Nem consigo ouvir uma música, sem chorar.
O telefone toca de dois em dois minutos, e eu penso sempre se vou responder, sem força para carregar nas teclas duras e frias, vou respondendo, mas sem qualquer vontade. Á noite, quando me deito para dormir, enquanto o sono não chega, penso no meu dia, no que não fiz e no porquê de não fazer. Pensar, dá-me vontade que o dia chegue, e fazer aquilo que ultimamente não tenho feito. Adormeço na esperança que o dia a seguir vai ser melhor. Mas quando me levanto, a vontade já não está lá e o dia acaba por ser triste e vazio, somente com a mesma vontade de me isolar. Tenho saudades de ser a menina/mulher que um dia me disseram que eu era. Tenho saudades de sentir toda aquela atenção voltada PARA MIM! Tenho vontade de gritar quando não prestam atenção em mim. E aí paro e penso? Será que tudo é sobre mim? Não! Nada é sobre mim. Tudo é sobre o que eu fiz ou deixei de fazer. E agora sinto toda aquela obrigação de ir a um acontecimento que sonhei tanto em ir, mas agora que chegou não sinto nenhuma vontade nem de falar no assunto. Tanto tempo ri, sorri e falei 'depois da formatura!' e agora não quero participar do acontecimento 'formatura'. Conclusão? Não contarei nada que aconteceu e levarei comigo ao túmulo detalhes de um verão, contos debaixo de uma ponte, o porquê da mochila ficar tão para cima ou a dança de toalha com Hilary Duff. Deixarei de lado tudo o que aconteceu em três anos para simplesmente pegar o histórico e ir embora como se nada daquilo tivesse acontecido. Outro dia me deixaram em uma situação tão chata quanto o Tiririca cantando '2222, deputado federal ♪'. Mas foi nesse dia que parei e pensei o quanto sou egoísta. Um sentimento e uma ação que me dão medo por serem características de um psicopata. Que me deixaram mais amedrontada ainda levando em conta que só penso em isolar-me desse mundo. Eu iria no tal acontecimento pelas pessoas que fizeram dos meus três anos quase perfeitos (por mais ruins que tenham sido), mas... de que adianta eu ir por eles sendo que não iria por mim? Vi tanto de alguém que não conheço em mim que fiquei abismada. Quero voltar a sorrir, quero voltar a dançar em frente do espelho sem passos certos, quero voltar a ter vontade de ir á escola e ser sociável, quero voltar a tocar as músicas por diversão, não obrigação, quero voltar a ser feliz durante os dias de semana TAMBÉM!, quero tudo de bom que antes era meu e agora não sei onde foi parar... quero voltar a ser EU!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Todo o poder é confiança.

Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa. A confiança é um ato de fé, e dispensa raciocínio. É preciso ter dúvidas. Afinal, só os estúpidos têm uma confiança absoluta em si mesmos. A confiança perdida é difícil de recuperar. Ela não cresce como as unhas. Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Porém, me enoja o fato das pessoas pensarem que o ato de auto suficiência é o que mais precisam e, sendo assim, o que mais praticam. Quem perdeu a confiança não tem mais que perder. Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa. A ignorância gera mais frequentemente confiança do que o conhecimento: são os que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que afirmam de uma forma tão categórica que este ou aquele problema nunca será resolvido pela ciência. "As mulheres fazem habitualmente da confiança a primeira necessidade da amizade", e por que não do amor também? Toda a confiança que tenho a audácia de colocar em uma pessoa, gostaria que a mesma colocasse em mim! Não ouse discordar quando digo que todo o poder é confiança. É a mais pura verdade. E a verdade dói na maioria das vezes. Não posso dizer que confio 100 por cento em mim, porque quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros. Não confio em mim 60 por cento do meu dia, então concluo que eu mereço, no mínimo 60 por cento de confiança total! Mesmo quando duas pessoas possuem fortes vínculos afetivos - marido e mulher, por exemplo -, existem situações em que eles têm de negociar, porque um não confia na decisão do outro e isso não tem, em princípio, nada a ver com honestidade, mas sim com a incapacidade de prever o comportamento do outro. Pode não ser um exemplo válido, mas faça-o valer! Confie em mim... É engraçado como depositamos tanta confiança e tanto sentimento nas pessoas. Em pessoas que achávamos conhecer, mas, que no fim, só mostraram ser iguais a todos. E por esperar demais, sonhar demais, criar expectativas demais, sempre acabamos nos decepcionando e nos machucando cada vez mais. Mas o pior de tudo é saber que quanto maior a confiança, maior a traição. Dói saber disso. "De todas as palavras que eu te falei / Apenas uma delas você guardou / Era amor a palavra, isso eu pensei... / Mas foi "confiança" aquela que você lembrou". Pode confiar! E acredite, fiquei magoada, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te. (Friedrich Nietzsche) Acredite!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Entre o dinheiro e a família eu escolho o dilema!

Na sociedade do mundo atual apesar de transparecer que nos preocupamos mais com as pessoas que amamos, nos interessamos mesmo é pelo dinheiro. O querer ascender-se socialmente é um objetivo comum entre todos. Mostramos isso nos preocupando mais com o trabalho do que com a família, muitas vezes os deixando de lado para trabalhar.
As pessoas se esqueceram o que é viver colocando a família em primeiro lugar, acima de tudo, acima do sentimento de ganância. É claro que necessitamos do dinheiro para manter essa família, mas, sem julgar ninguém, esquecer que temos a família ali, do lado, precisando de nós, é errado. Temos que sempre lembrar que ainda existem pessoas que estarão ao nosso lado a qualquer momento, principalmente quando a falta do "querido dinheiro" atacar.
Precisamos sim '!' do dinheiro para sobreviver, e todos querem crescer na vida, mas podemos também pensar que a vida em si não é só subir, é também parar onde se está, para podermos aproveitar a "parada", sair da rotina, ficar com quem se importa conosco e com quem nos importamos, aproveitar a vida ao lado de quem amamos.
Concluir que "o dinheiro compra tudo" é relativo. Mesmo que existam pessoas preocupadas só com o que lhes convém, ainda temos aqueles que pensam no próximo antes de si mesmos. Tanto quanto o dinheiro compra tudo para os "hipócritas", por assim dizer, a família é mais importante para aqueles que se contentam com o suficiente!



(Aula de português: Texto comentando as questões sociais do filme "2012")

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rotina!

O relógio desperta às 6:05, eu coloco no modo soneca e fico deitada de barriga para baixo até 6:10, para acordar, daí, quando o relógio desperta de novo, eu coloco no modo soneca uma segunda vez e fico de barriga para cima, pensando que tenho que ir pra escola de novo. Acendo a luz do abajur, que fica na cômoda da cama, fico sentada na cama pensando na vida, levanto e vou até o interruptor que, por algum acaso do destino fica do outro lado do quarto, e acendo a luz do quarto, vou até o espelho para ver como está o estado do meu cabelo para saber se vou ligar a chapinha ou se vou deixar como está... quando decido entre uma dessas duas opções, coloco a calça da escola, uma blusa qualquer, uma meia, a pantufa e me dirijo até o banheiro para fazer minha higiene diária. Chegando lá, acendo a luz e olho para o espelho reclamando logo em seguida que minhas espinhas estão horríveis, mas mesmo assim e sem exitar eu vou lá e as aperto para deixá-las piores do que já estão. Sento no troninho e faço, normalmente, o número 1. Levanto, lavo as mãos. Amarro meu cabelo com um pente amarelo claro que fica no banheiro por outro acaso do destino e lavo o rosto. Abro o armário e pego minha escova e pasta de dente, sendo que ainda não desamarrei o cabelo me olho no espelho e vejo que, se meu cabelo estava bom, acabei de estragar e vou ter que ligar a chapinha logo em seguida, escovo os dentes, demoradamente para ver se enquanto isso acontece alguma emoção, pois, não sei se você notou, até ali não aconteceu nenhuma. Quando noto que nada de mais irá acontecer termino de escovar os dentes, cuspo toda a espuma que a pasta de dente faz na pia, lavo o rosto de novo, as mãos de novo e me dirijo até meu quarto para passar uma maquiagem e tentar esconder que estou com sono. Porém, quando estou passando pela cozinha para chegar até minha amada cúpula, meu pai me olha e diz para me comportar na escola, pois, sendo o último ano não quer que eu arrume confusão. Entro em meu quarto e ligo a chapinha. Abro o armário onde estão minhas maquiagens e passo uma simples base, seguida de um pouco de corretivo e claro, um gloss para não rachar os lábios. Passo a chapinha uma ou duas vezes na mesma mecha e acho (sim, só acho) que está bom, então decido ir assim mesmo. Chegando na cozinha de novo, olho para o relógio e vejo que ainda são 6:30, sendo que preciso pegar o transporte às 6:45. É, acho que demorar escovando os dentes não adiantou muito. Fico andando de um lado para o outro da cozinha e escuto minha mãe gritando do quarto dela para eu não ficar fazendo barulho, pois tem gente que mora embaixo e eles ainda estão dormindo. Não digo uma palavra sequer. Quando vejo que são 6:31 decido ir para a parada esperar o transporte, pois pelo menos lá eu posso até dançar se quiser (não que eu vá querer...). Quando chego lá, normalmente acontece uma coisa diferente. Ou a Dani está lá, ou ela se atrasou. Ah, hoje ela já estava lá! E, para não variar, com um potinho (o lanche do Maiky). Fico ali. Olhando. Nem pensar muito eu penso. Meu cérebro ainda está lá dormindo naquela cama quentinha. Acho que hoje ele não vai ir comigo para a escola... me ferrei! Dali alguns minutos chega a Daiane rebocada de base e andando torto. E logo depois chega a Daninha, falando do Cleiton, só para variar um pouquinho. O Sérgio (o motorista da outra besta) resolve chegar mais cedo, sendo assim a Dani pede para eu entregar o lanche do Maiky. Fica ali na parada eu... e eu! Olho para meus tênis e penso que tenho que lavá-los hoje a tarde. O Berga (motorista da minha besta) chega. Crianças e mais crianças descem para ir para a outra escola que fica do lado da minha casa, por algum acaso do destino, não é aquela que eu estudo. Eu olho para a menininha gorda que desce de lá e penso: 'tadinha...'. Entro no transporte, dou bom dia para a Daniela, me irrito com o Gustavo porque ele está pedindo para por na Rádio Viva, e com a Vanda também pois ela está com um sorriso de MIL km. Sento no último acento, o mais longe e privado de todo o mundo, coloco minha mochila ao lado. Escuto o Rebolation-tion. Fico ainda mais irritada e não me pergunte porque, leia a frase anterior e vai entender. Vou até metado do caminho sem nem pensar direito. Acho engraçado a Daniela dormindo com o cabelo esvoaçando ao vento, fora da janela. Penso: 'ah, o cabelo dela já é ruim, só vai piorar... que mal tem isso?'. Quando chego no SENAI lembro que tenho que entregar o lanche do Maiky e entrego antes mesmo de ele sair. Ele desce. Paramos no viaduto. Continuo indo até a próxima parada sem pensar em nada. Chegando na casa da menina que mora a uma quadra do colégio e teima em ir pra escola de transporte eu penso: 'porque essa anta vai de transporte?'. Chegando na escola (que fica a uma quadra da menina) tenho que descer do transporte para começar mais um dia chato de aula (...)


Continua...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Eu leio, tu lês e espero que ele também!

Porque quem da sabedoria uma vez prova, nao consegue dela livrar-se. Eu luto pela cultura e tenho a ignorância de dizer a verdade. Penso que a obrigação de todo o ser humano é ler. E também sou ignorante ao dizer que todo o ser que não lê é ignorante! Tenho a audácia de falar isso aqui e agora (não que muitas pessoas irão ler esta página perdida na internet). Como alguns sabem tenho 17 anos e, no momento, estou no 3º ano do Ensino Médio, a um passo de me formar e, conseqüentemente, tenho colegas da mesma idade ou mais velhos, que estão, também, no 3º ano do Ensino Médio. Mas foi quando tive uma aula de português nesta última terça-feira que tive o gostinho de quase perguntar ao ser que estava lendo o texto 'Baleia', do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos, se aquela pessoa já havia lido em algum dia de sua humilde vida. Pois é, acho meio complicado uma pessoa ler 'estranha' ao invés de 'esquerda'. Por favor pessoas desse Brasil, leiam! A leitura não faz mal a ninguém. A escrita não faz mal a ninguém. Leiam nem que seja a bula de um remédio para saber das contra indicações. Pode ser a placa da estrada que diz para qual lado seria mais aceitável dirigir-se. Afinal: livros não são folhas empoeiradas, não são um amontoado de páginas cansadas e tristes. São exatamente as mãos, braços e pernas que libertam, que arrebentam as algemas de nossa vil ignorância, tornando-nos tão desafiadores quanto a vida nos apresenta ser; e tão perigosos quanto as ciladas que se armam vez por outra no caminho. Os livros libertam. Seja uma pessoa livre! Liberte-se dessa mídia que diz o que fazer e como fazer, o que pensar e como pensar, o que comer... ou melhor... que diz para nunca comermos! Os livros nos colocam dentro de um mundo só nosso. O autor nos faz imaginar de tudo, de todo e de toda. Nos passa imagens que jamais poderíamos imaginar. Pais, comprem livros para seus filhos. Não os deixem na frente de computadores todo o dia, além de cansar os olhos pode nos mostrar coisas que não precisamos ver nem sentir. Mas se eles ainda assim disserem que não, querendo continuar lá na frente, coloque para ele um blog da Martha Medeiros, do Arnaldo Jabor, do Oscar Filho, do Marcos Mion. Blogs esses interessantes, que nos fazem ter opiniões mais fortes ainda. Quando Arnaldo Jabor fala sobre a mulher, faça seu filho ler esse texto para saber como se trata uma mulher. E faça sua filha ler esse texto para ver o que um homem gosta numa mulher. Leia as crônicas que Oscar Filho escreve. Coisas verídicas que realmente aconteceram com o anão humorista de stand up. Bill Gates pode até não ser um bom exemplo a ser dado, mas quando ele disse: 'Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história'.

Leia, para ler a história dos outros e para começar a escrever sua própria. Liberte-se!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Falem bem, falem mal, mas falem de mim!

Um tal de Joc Falkson escreveu esta obra-prima: "Aos 20 anos, preocupamo-nos com o que os outros pensam de nós; aos 40 anos, não ligamos para o que os outros pensam de nós; aos 60, descobrimos que eles nunca pensaram em nós". Agora considere as noites de sono perdidas por causa de críticas maldosas, as mágoas que você carrega contra seus analistas negativos, as amizades que perdeu por dar importância ao que supôs que falaram de você. Não é preciso chegar aos 60 anos para descobrir que não falaram mal de você, mas apenas alguém falou que outro alguém tinha falado que alguém falou de você. Entendeu? Se não entendeu, melhor. Já que não lhe foi dado domínio sobre a boca de ninguém, nada melhor do que pensar que ninguém joga pedras em laranjeira seca. Não adianta sequer emitir julgamento sobre quem o criticou, em primeiro lugar porque você não sabe se é verdade que foi criticado; segundo, não sabe se ele disse exatamente o que você pensa que ele disse; terceiro, você não tem menor idéia da intenção de quem falou; quarto, no contexto, qualquer frase desabonadora pode ser, na verdade, elogio; em quinto lugar, pode até ser que a intenção de que lhe contou seja gerar inimizades, nada mais. Por tudo isso, não vale a pena esquentar a cabeça. Ao chegar aos 60 anos de idade, concluirá que nunca pensaram em você. Na pior das hipóteses, faça como aquele sujeito que dizia: "Falem bem ou mal, mas falem de mim." A melhor coisa que você pode fazer é levar tudo na base do bom humor: não correrá risco de revidar ofensa que não houve, não agredirá sua saúde, não criará abismo entre você e quem quer que seja. A vida ensina que as pedras rolam e voltam a encontrar-se. Esteja preparado para que o encontro seja agradável e positivo. Muitos não sabem que, para fazer brilhar a estrela delas, não é necessário apagar a dos outros. Outro detalhe: se alguém falou mal de você, o problema é dele, não seu. Sorria complacente, até porque é muito provável que, a esta altura, o outro já esteja arrependido. Sempre é bom recordar que você é o que pensa que é e não o que os outros dizem. Nade a favor da correnteza, fazendo amizades, aproveitando o lado bom das críticas, desligando-se das ofensas e tolerando os críticos - e você será pessoa saudável e benquista. Você não tem domínio sobre os outros, mas tem domínio sobre si mesmo. Escolha o melhor para si, que você merece. Mas nunca esqueça que existe alguém ao seu lado, tão desejoso de liberdade quanto você, tão interessado em fazer e acontecer (brilha eu, brilha você, faço eu, faça você, o nosso dia... ACONTECER!) quanto você, talvez tão castigado e estressado quanto você. Você não é um ser único no mundo. Na verdade, você é você e mais a humanidade à qual pertence, de tal maneira que, ao perturbar alguém, está se perturbando a si mesmo; ao prejudicar o próximo, está se prejudicando a si mesmo. Você não consiguirá ser uma pessoa benquista e bem-sucedida se repudiar seu semelhante. Quando tem vontade de dar soco até a lua, veja se quem está ao seu lado merece este tratamento. Liberdade não é fazer o que você quer mas o que é melhor para si e para a humanidade. Como dizia aquele pensador: "É fácil amar a humanidade; o difícil é tratar bem as pessoas com as quais convive." Posso assegurar-lhe, porém, que essa sua nova experiência de olhar também para o lado e colocar-se na pele dos que aí estão, lhe tratá enormes satisfações e, à noite, com certeza você dormirá melhor. É bom saber que xingar é altamente estressante tanto para quem xinga quanto para quem é xingado; rir é imensamente saudável tanto para quem ri quanto para quem é dirigido o sorriso. Por isso, decidi que mudar é bom! Certo sim, que algumas mudanças não são tão bem vindas quanto outras... mas enfim, seja indiferente com aqueles que pensam em falar de você. Pense: 'de hoje em diante, é assim que vai ser!'

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fora da lei?

Se eu sou fora da lei sei o que faço. Não me diga o que fazer, pois isso só eu tenho esse poder. Não me controle, mesmo que eu perca totalmente o controle, acredite!, um dia eu o encontrarei... nem que seja no canto o sofá! Eu não preciso ler jornais, afinal, mentir sozinho eu sou capaz e não quero ir de encontro ao azar. Não quero MESMO provar nada, eu já servi á pátria amada e todo mundo cobra o que eu NÃO fiz! Quero esquecer e deixar para trás os problemas da rotina e, porque não, a rotina da minha vida e o resto? Não quero nem saber quantas horas tem o dia e se o tempo passa rápido. Quero mais é pegar a estrada sem medo de nada, porque eu fui, eu sou, eu morrerei... FORA DA LEI! E quando eu chegar, uma coisa eu tenho certa... uma história pra contar e um novo destino para alcançar!




Isso tudo é porque não faço parte dessa música... faço parte daqueles que nunca pensam dentro da lei!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um depoimento de um anônimo que todos conhecem!

Leia. Seja um livro, uma revista, uma bula de remédio ou a placa de informação de alguma cidade no meio da estrada. Cante. Seja profissionalmente, seja para brincar, seja no chuveiro ou no meio da rua pro resto do mundo olhar pra você e pensar que está ficando louco. Dance. Seja a frente do espelho ou na frente de uma platéia, que no final lhe aplaudirá intensamente. Brigue, mas depois faça as pazes. Continuar brigado e guardando mágoas nos deixa tão nervosos que nem fazendo exercícios de respiração conseguimos relaxar. Saia da casa de seus pais e pense em nunca mais voltar, porém, sinta que fez algo errado e volte correndo para esse seu abrigo. Saia para aproveitar o verão que está quente demais. Ou para aproveitar o inverno, que não chega nunca. Escute músicas que não lhe interessam, mas não deixe os outros saberem disso, afinal, cada um tem seu estilo e ponto final. Escute músicas alegres para ver que nem tudo está perdido. Ou até (por mais tosco que possa parecer) escute músicas tristes para saber que nem todo o momento pode ser alegre. Aprenda a tocar algum instrumento. Seja violão, piano, baixo, bateria, gaita de boca, acordeão, ou até aprenda a assoviar. Assovie o hino nacional, o hino do seu time de coração ou qualquer música que esteja tocando neste exato momento, que seja a trilha sonora daquele exato momento. Dê conselhos! Mas não para os outros... dê para si mesmo. Você sempre precisa mais do que os outros. Principalmente dos seus. Mas sempre que puder dê conselhos para os outros. Todos têm seus momentos ruins e sempre precisam de um ombro para chorar. Um ombro para chorar é o melhor conselho que você pode dar a alguém, acredite! Precise de dinheiro, mas não deixe que ele mande em você. Mostre a ele quem é que manda. Pegue um transito bem extenso e NÃO se estresse com isso. Faça deste transito um momento diferente na sua vida. Coloque uma música alta, abra o vidro do carro e cante o mais alto que puder. Mesmo todos te achando a pessoa mais louca deste mundo você tem que pensar em você. Você está com vergonha? Sim? Feche a janela, abaixe o volume, continue cantando mas agora, como ninguém está lhe enxergando, DANCE! Faça dancinhas toscas. Faça qualquer coisa que lhe ajude a desestressar. Qualquer stress hoje em dia pode fazer com que as gillettes sejam a melhor opção.

Acima de qualquer coisa que você leu ali... não se esqueça de amar! Ame um cachorro, um gato, um peixe, uma manhã, um pôr do sol, um amor platônico, uma música, um cantor, um artista qualquer (não importa se é a mulher melancia ou a Marilia Gabriela), ame o amor da sua vida, ame seus filhos, ame trabalhar no que você gosta, porque quem trabalha do no que gosta não trabalha sequer um dia na vida!, ame as horas que demoram para chegar e passam num piscar de olhos quando chegam, ame este momento, ame aquele momento, ame tudo! Ame você mesmo, que seria mais importante se não existisse a outra parte, 'a tampa da panela'.
Tenha a consciência de que existem pessoas que merecem o seu amor também, mas não todo! Você merece mais do que eles e aquela pessoa merece mais do que você.
Todos encontram! Alguns demoram mais do que outros, mas encontram.
Eu? Já encontrei, acredite. Encontrei alguém para depositar mais meu amor do que a mim mesma!
Boa sorte para você que ainda está ai (né Apaixonadinha?) procurando! Todos encontram... ninguém neste mundo nasce para ser frigideira a não ser que queira! ;D
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SOU DO SUL, TCHÊ!, Brazil